segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Bem-vindo, 2017!

Já cá estamos, 2017! 

Votos, resoluções, desejos... Tudo isto faz parte desta época e, eu acho, ainda bem que assim é. É um alento para o novo ano, um momento de introspeção, em que - espera-se - nos agarramos com força àquilo que queremos que o novo ano traga e, sobretudo, àquilo que podemos fazer para isso. 

Se isto devia acontecer com mais frequência, sem que houvesse um momento específico para tal? Pois, eu cá acho que sim. Pois, eu cá tento que assim seja. Mas... Qual é o problema que a entrada num novo ano sirva de pretexto? Pretexto para nos agarrarmos àquilo que queremos manter e deitar para trás das costas aquilo que, de todo, não queremos.

Foi a pensar nisso mesmo que decidi escrever um texto sob a forma de "balanço". Afinal de contas, 2016 foi um ano importante, muito importante mesmo. Deixo-o aqui, porque me faz todo o sentido partilhá-lo:

Balanços. E eu que nem sou muito de "balanços". E eu que não acho que haja datas específicas para os "balanços".
Desta vez, apeteceu-me. 2016 acabou, eu olho para trás e só penso "bolas!" 

2016 foi o pior e o melhor ano da minha vida - sem qualquer exagero. Em 2016 vivi o pior da minha vida. O ano começou mal, tão mal. Faz hoje um ano e picos, tinha a vida totalmente "de pernas para o ar". Desse pior, retirei lições eternas. Reergui-me, lutei, rodeei-me das melhores pessoas que nunca me falharam. Que aguentaram tudo, que souberam levantar-me. Aprendi o que era a gratidão infinita e genuina e aprendi a não ter medo de expressá-la. 

Em 2016, depois, dei a volta. Diz-se por aí que "sometimes you have to go through the worst do get the best". Bem, eu preferia não ter ido ao "worst", é um facto, mas a verdade é que depois veio o melhor. Uma Teresa diferente? Não. A mesma, mas mais forte, mais crescida, mais aliviada por "o pior ter passado" e por ter jurado a mim mesma que não ia voltar. 

Em 2016, aconteceram coisas maravilhosas.
Em 2016, apaixonei-me pela pessoa que amo e com quem sou feliz.
Em 2016 viajei por Portugal, conheci sítios lindos, tive um verão fantástico e muitos fins de semana incríveis.
Em 2016, mantive os amigos que sei que são para a vida e conheci outros que, eles também, são para a vida.
Em 2016, ganhei dois sobrinhos, que me enchem o coracaozinho, que me mostram o amor no seu lado mais genuíno e puro.
Em 2016, vi a minha Seleção ser campeã da Europa ❤️, vibrei, festejei, emocionei-me.
Em 2016, continuei a achar que as crianças são o melhor do (meu) mundo e tive o privilégio de as ter bem perto de mim, pessoal e profissionalmente, e de aprender tanto com elas, todos os dias.
Em 2016, continuei a tentar "mudar o mundo", embora saiba que é uma tarefa complicada😅. Continuei, sobretudo, a tentar ser fiel aos meus princípios e valores e a não permitir que "o comboio da vida" faça com que os esqueça.
Em 2016, fiz 25 anos e festejei maravilhosamente bem, com a melhor família e os melhores amigos do mundo. 

2016 foi o pior e o melhor ano da minha vida. Mas são as coisas boas que vou fazer questão de eternizar na minha memória. E no meu coração. 

BOM ANO, a todos! Àqueles que se identificam connosco, que partilham, que passam por "fases maradas" como nós passámos. Àqueles que não perdem a esperança e que lutam, mesmo quando tal parece a coisa mais inimaginável deste mundo. 

O meu 2017 começou bem. Muito bem. Vou esforçar-me, muito, para que continue assim.


Fogo de artifício na Praça Central de Caminha, uma das minhas melhores descobertas de 2016. :)



 Teresa